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1ª Indicação:

Viagens de escravizados:

 https://www.slavevoyages.org/


este site preocura EXPLORAR A DISPERSÃO DE AFRICANOS ESCRAVIZADOS PELO MUNDO ATLÂNTICO

É um memorial digital que levanta questões sobre o maior comércio de escravos da história e oferece acesso à documentação disponível para respondê-las. Os colonizadores europeus voltaram-se para a África para os trabalhadores escravizados para construir as cidades e extrair os recursos das Américas. Eles forçaram milhões de africanos, na sua maioria sem nome, a atravessar o Atlântico para as Américas, e de uma parte das Américas para outra. Analise esses negócios escravos e visualize mapas interativos, cronogramas e animações para ver a dispersão em ação.


TRANSATLÂNTICO

BASE DE DADOS DO COMÉRCIO DE ESCRAVOS



O Banco de Dados do Tráfico de Escravos Transatlântico abrange quase 35.000 expedições negreiras ocorridas entre 1514 e 1866. Foram encontrados registros dessas viagens em arquivos e bibliotecas de todo o mundo atlântico. Eles fornecem informações sobre embarcações, povos escravizados, traficantes e proprietários de escravos, e rotas de comércio. A variável Fonte fornece os registros de cada viagem no banco de dados. Outras variáveis permitem aos usuários procurar informações sobre uma viagem específica ou um determinado conjunto de viagens. O website disponibiliza plena interatividade para analisar os dados e relatar os resultados na forma de quadros estatísticos, gráficos, mapas ou linha do tempo.


Site: https://www.slavevoyages.org/voyage/about#methodology/introduction/0/pt/


AMÉRICAS

BASE DE DADOS DO COMÉRCIO DE ESCRAVOS

O Banco de Dados de Comércio de Escravos Intra -Americanos contém informações sobre aproximadamente 10.000 viagens de escravos nas Américas. Estas viagens operaram dentro dos impérios coloniais, através das fronteiras imperiais, e dentro das fronteiras de nações como a dos Estados Unidos. Estados e Brasil. A base de dados permite aos utilizadores explorar os contornos deste enorme tráfico de escravos do Novo Mundo, que não só dispersou os sobreviventes africanos da travessia do Atlântico, mas também deslocou pessoas escravizadas nascidas nas Américas.


Site: https://www.slavevoyages.org/american/about#methodology/0/pt/



2ª Indicação:

Aspectos de uma obra: O feminismo negro africano de Chimamanda Adiche.

Chimamanda Ngozi Adiche é uma das maiores referências da literatura mundial contemporânea(1), escritora nigeriana que pode ser inserida na tradição literária de seu país(2) em desenvolver narrativas que para além de uma estilística puramente artística, que acabam por refletir e problematizar as tensões, os conflitos, as interações, as complexidades e potencialidades da Nigéria. Tradição esta que perpassa as obras de autorias tão díspares, mas que mesmo por isso acabam por nos fornecer um cenário amplo, diverso e pulsante da sociedade nigeriana ao longo das últimas décadas, desde – pelo menos – seu processo de resistência e libertação anticolonial, até as divergências políticas internas, baseadas numa dicotomia entre um fervor revolucionário radical e uma sociedade militarizada de castas, mediadas por um – distópico? – nacionalismo africano, visando a construção de uma Nigéria moderna e contemporânea, inserida ao cenário político e econômico mundial.

Em outras palavras, literatura na Nigéria não é “apenas” uma forma de arte, uma produção-expressão cultural focada em si e por si, mas interage e se constituí enquanto consequência das interações e disputas culturais, políticas e econômicas do mundo a sua volta. Não é apolítica, e por esse sentido, não é alienada, mas reflexo direto das “coisas de seu tempo”, dos “sentidos de sua época”. É uma expressão-manifestação artística, literária, política de fato, mas não panfletária que reflete como os seus autores reinterpretam as realidades em que se encontram inseridos, para à partir delas, desenvolver suas autorias narrativas, suas imagéticas.

Adiche, membro da cultura Igbo, é oriunda e representante dessa tradição nigeriana, podendo a sua obra ser definida, muito a grosso modo, em vista da qualidade e exuberância da mesma, enquanto produção literária que utiliza fatos históricos e políticos da Nigéria, mesclado a experiências pessoais ou familiares e laços ancestrais, para construir suas narrativas lúdicas, mas ao mesmo tempo socialmente críticas, de recorte feminista africana, de igualdade de gêneros, antirracista e pró democracia. “A cultura não faz as pessoas. As pessoas fazem a cultura. Se uma humanidade inteira de mulheres não faz parte de nossa cultura, então temos que mudar a nossa cultura.” (ADICHE, 2015b: 48)


                 



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